O evento “Sabores de Chaves” está aí à porta para, mais uma vez, celebrar a gastronomia e a tradição da região, um ponto de encontro imperdível para os amantes de boa comida e dos produtos de excelência transmontana. Uma montra representativa dos produtos endógenos, com fumeiro de características excecionais e diferenciadoras, num espaço representativo de quem se dedica a uma área de muito trabalho manual e de muita resiliência.
Na sua 20ª edição, esta feira gastronómica de venda e degustação regressa ao Pavilhão Municipal, de 14 a 16 de fevereiro, para confirmar a tradição na confeção do que de melhor se produz no concelho. Em mais um grande certame, o evento reúne 67 expositores e promete três dias repletos de deliciosas iguarias.
A apresentação do evento à comunicação social decorreu ontem, na cozinha regional “Delícias Transmontanas”, uma empresa familiar dedicada à produção de fumeiro, presença assídua desde o início do certame. A confeção e fabrico dos produtos ficaram a cargo de Vera Pinto, cujos costumes e métodos de produção têm sido passados de geração em geração, sem alteração dos sabores das lembranças de infância. O posto de venda situa-se na freguesia de Curalha, local onde tem a sede de produção e na qual acontece a transformação de carnes de porco, bem como a tradicional secagem.
O Presidente da Câmara, Nuno Vaz, destacou a importância do certame para a região, uma mostra de “saber fazer, tradições, sabores e sentidos”, que se constitui uma excelente oportunidade para dar a conhecer o que de melhor se produz, bem como a cidade flaviense. “Queremos que os nossos visitantes tenham contacto com a feira, conheçam os vários produtores locais, mas ao mesmo tempo aproveitem para interagir com a cidade, para ficar a conhecer melhor Chaves, deixando-se encantar e deliciando-se com a gastronomia de excelência, mas também com a componente turística, património edificado e natural”.
O autarca flaviense salienta a vontade em “continuar a divulgação e afirmação dos produtos endógenos, na valorização das atividades ligadas à agricultura em todas as suas dimensões”, manifestando ainda o desejo de “continuar a apostar na fixação de população, sobretudo a mais jovem, criar oportunidades de emprego, oportunidades de constituir vida de forma sustentável e feliz”.