De 2 a 9 de novembro, a Diocese de Vila Real associa-se à celebração nacional da Semana dos Seminários, um tempo dedicado à oração, reflexão e apoio a estas instituições fundamentais na formação dos futuros sacerdotes.
Sob o lema “Seminário: olhar o futuro com esperança”, a diocese convida toda a comunidade cristã a unir-se em oração pelos seminaristas e formadores, e a refletir sobre o papel dos seminários no presente e no futuro da Igreja.
Atualmente, a Diocese de Vila Real conta com cinco seminaristas maiores e um estagiário pastoral, cuja formação decorre no Seminário Maior do Porto e na Universidade Católica Portuguesa. Esta colaboração, iniciada há várias décadas, tem, segundo a diocese, produzido “excelentes frutos”, razão pela qual deverá continuar nos próximos anos.
Já o Seminário Menor de Vila Real não tem alunos neste ano letivo, uma situação que reflete a realidade de muitas dioceses em Portugal e na Europa, marcada pela diminuição do número de jovens e pela transformação social e educativa das últimas décadas.
Perante este novo contexto, a Diocese de Vila Real encontra-se a reforçar a pastoral vocacional, envolvendo famílias, paróquias, escolas e movimentos para despertar nos jovens a questão da vocação — em especial a vocação sacerdotal. O Pré-seminário foi igualmente renovado, de modo a proporcionar um acompanhamento mais próximo e personalizado aos que manifestam sinais de vocação.
A reflexão sobre o futuro do edifício do Seminário de Vila Real tem sido uma prioridade nos últimos anos. Em novembro de 2023, foi assinado um contrato de cedência de parte das instalações para fins turísticos, num acordo válido por 30 anos, mantendo a propriedade do imóvel na posse da diocese.
A ala sul do edifício continuará a ser utilizada pela Igreja, acolhendo os seminaristas, formadores, secretariados diocesanos e o Centro Católico de Cultura. A decisão, aprovada pela Santa Sé após consulta ao clero e aos vários conselhos diocesanos, visa garantir a reabilitação e rentabilização do espaço, evitando o seu subaproveitamento e degradação.
Segundo a diocese, esta solução “salvaguarda os interesses da Igreja e beneficia igualmente a cidade e toda a região”, ao conciliar a preservação do património religioso com a sua integração na dinâmica urbana e económica.


 
                         
                         
                         
                         
                         
                         
				
			 
				
			 
				
			 
				
			