Piloto de helicóptero que caiu no Douro sujeito a medidas de coação; caso está em investigação

Luís Rebelo, de 46 anos, que pilotava o helicóptero de combate a incêndios, que a 30 de agosto de 2024, caiu no rio Douro, matando cinco militares da GNR, foi constituído arguido e suspenso de funções, ficando também proibido de contactar as testemunhas do inquérito.

A Polícia Judiciária, em inquérito dirigido pelo Ministério Público – DIAP Regional de Coimbra, levou acabo, na localidade de Vila Real, uma operação para apurar as circunstâncias concretas em que o helicóptero caiu no Rio Douro, em Cambres, Lamego, em 2024. No âmbito da investigação, conduzida pelo Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, foram realizadas buscas domiciliárias e não domiciliárias e apreendidos diversos materiais probatórios.

O piloto, de 46 anos, foi constituído arguido, pela indicação de crimes de condução perigosa de meio de transporte por ar, água ou caminho de ferro e homicídio negligente. No primeiro interrogatório judicial, foram aplicadas as medidas de coação de suspensão do exercício de funções e proibição de contactar com as testemunhas do inquérito.

A investigação prossegue com a colaboração da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Força Aérea e Autoridade Nacional de Aviação Civil.

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