Ministério abre candidaturas a bolsas de criação literária

O Ministério da Cultura, Juventude e Desporto abriu candidaturas ao programa de Bolsas de Criação Literária, que vai atribuir um total de 630 mil euros a 42 bolseiros em diferentes áreas de expressão literária.

A informação foi publicada esta segunda-feira em Diário da República, com data de 29 de setembro, e inclui os despachos relativos às bolsas de criação literária em geral e às bolsas específicas de Banda Desenhada e Literatura Infantil e Juvenil.

No caso das bolsas de criação literária, o montante total é de 360 mil euros, distribuído por 24 bolsas anuais de 15 mil euros cada. Podem concorrer projetos de poesia, ficção narrativa, dramaturgia, escrita teatral e ensaio.

O júri desta vertente é composto por Paula Magalhães, João Dionísio, Afonso Cruz, Isabel Lucas, Golgona Anghel e José Bragança de Miranda.

Já para Banda Desenhada e Literatura Infantil e Juvenil, serão atribuídas 18 bolsas anuais, num total de 270 mil euros, avaliadas por um júri composto por João Ramalho-Santos e Dora Batalim.

O novo modelo das bolsas — que não foram atribuídas em 2024 — foi anunciado no início deste ano pela então ministra Dalila Rodrigues, passando a incluir também a categoria de ensaio. Após contestação pública, foi criada uma linha própria para Banda Desenhada e Literatura Infantojuvenil.

O programa de Bolsas de Criação Literária foi retomado em 2017, após 15 anos de interrupção, e desde então tem apoiado dezenas de autores portugueses, entre os quais Djaimilia Pereira de Almeida, Ana Teresa Pereira, Afonso Reis Cabral, Valério Romão, Matilde Campilho e Hugo Gonçalves, entre outros.

Desde 1997, o Ministério da Cultura contabiliza 191 bolsas atribuídas, distribuídas por diferentes áreas: 26 de Banda Desenhada, 15 de Literatura Infantil e Juvenil, 90 de Ficção Narrativa, 40 de Poesia e 20 de Dramaturgia.

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